CNAE e o Simples Nacional

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O CNAE, além de definir a tributação da empresa, também define o enquadramento tributário delas.

No caso do Simples Nacional, não são todos os códigos que permitem a adesão ao regime.

Portanto, se sua empresa se enquadra em alguma das atividades citadas no artigo 15 da Seção III da Resolução CGSN nº94 de 29 de Novembro de 2011, ela não pode ser enquadrada no Simples Nacional.

Perceba que é de extrema importância o conhecimento do CNAE para que não tenha problemas futuros com o fisco.

Saiba tudo sobre o Simples Nacional neste artigo preparado pela Prosystem.

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Para ter dados mais precisos e segurança fiscal, busque um auxílio contábil e não tenha problemas futuros. E para uma automatização e organização da gestão fiscal de sua empresa, adquira um software emissor de NFe.

Função e inserção do CNAE na NFe

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A CNAE tem papel tão importante que é a responsável por enquadramento e recolhimento de contribuições previdenciárias como a devida por conta dos Riscos Ambientais do Trabalho da mesma forma que determina se a empresa estará ou não obrigada à emissão de Nota Fiscal Eletrônica e ao Registro Eletrônico de Documentos Fiscais e, inclusive, fixam o prazo de vencimento de determinados impostos como o ICMS

Na NFe, como dito anteriormente, o CNAE define a tributação, sendo que o código não aparece na DANFE, contudo deve constar no arquivo XML da nota. Isto, para que o fisco possa realizar uma auditoria caso ele perceba alguma irregularidade na tributação da empresa. A tabela de códigos e denominações da CNAE foi oficializada mediante publicação no DOU – Resoluções IBGE/CONCLA nº 01 de 04 de setembro de 2006 e nº 02, de 15 de dezembro de 2006. Se a empresa possuir mais de um CNAE, é realizado o cadastro somente do primário.

A maior questão da CNAE para as empresas é o código de enquadramento que muitas vezes é cadastrado erroneamente acarretando em multas desnecessárias aos empresários. O maior problema é quando uma grande corporação possui diversas filiais e as cadastra com o mesmo código CNAE da matriz. Nesse ponto, o que deve ser observado não é o ramo da matriz e sim da filial, devendo cadastrar cada partição com a sua devida CNAE, a fim de evitar impasses e burocracias desnecessárias.

Como consultar o meu CNAE e quantos tipos são possíveis?

O CNAE é regulado pelo IBGE e para consultar o número da sua empresa é só acessar a página de consulta disponibilizada pelo órgão.

CNAE

Muitos empresários não sabem o que é CNAE, e acham que ele não é importante para a emissão de notas fiscais. Contudo, o código é parte indispensável para a emissão da NFe, pois, ele identifica a atividade da empresa e sua tributação. É necessário ter conhecimento de tal número para não ter problemas com o Fisco.

O que é CNAE?

CNAE é a sigla para Classificação de Atividades Econômicas, e é representado por um número de 7 dígitos. O código é regulado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. O objetivo é categorizar e organizar as atividades econômicas em exercício por meio de códigos. Sua função é definir a tributação da empresa de acordo com a sua atividade econômica principal. Além disto, o código também define o enquadramento tributário da empresa, em Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Cada empresa possui ao menos um CNAE que define a sua atividade econômica, contudo, é possível que se tenha mais de um. No caso de mais de um código, é necessário que haja um principal definido pela atividade de maior incidência e as outras atividades são tidas como secundárias. É o caso, por exemplo, de empresas que além de comércio também são prestadoras de serviço. Pode ser que a atividade principal seja o comércio, podendo ser realizado prestação de serviços esporadicamente.

O CNAE principal será o do comércio e o secundário o de prestação de serviço.

Contador e Empresário

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Contador e Empresário mantém uma relação que é um dos pontos fortes da boa gestão fiscal e administrativa de um empreendimento.

É de extrema importância que, tanto contador quanto empresário conheçam muito bem seus papéis e dessa forma trabalhem em conjunto para uma melhor administração empresarial.

Para o empresário é importante estar atento à todos os passos de seu contador, e buscar conhecer e se inteirar o máximo das informações contábeis e fiscais de sua empresa. Já o contador precisa sempre estar atento à legislação, impostos e informações cruciais que garantirão que o seu cliente esteja totalmente dentro da lei, não lhe trazendo problemas futuros.

Você sabe o papel de cada um na empresa? Vem, que a Prosystem te explica!

Funções e Obrigações

O empresário é o dono do negócio, portanto, o responsável legal por toda e qualquer informação da empresa.

O contador é um profissional contratado para realizar a organização, orientação e gestão fiscal e contábil do negócio.

É muito comum que o empresário deixe tudo referente à finanças e obrigações fiscais, sem se interessar e preocupar com o andamento de suas funções.

Isto, além de não ser a prática mais recomendada, pode causar problemas sérios para os negócios. É importante que fique bem claro qual a função e obrigação de cada um na relação empresarial para que, o negócio possa ter uma boa gestão e garantia de crescimento.

Organização e Responsabilidade dão segurança pro negócio.

Por mais que seja definida as funções de cada uma das personas no empreendimento, isto não quer dizer que um não possa auxiliar o outro. O empresário, em especial, precisa se interessar pela área contábil e acompanhar o contador, por mais que ela possua uma legislação complexa, burocrática e infinidade de arquivos.

É muito comum que os empresários não acompanhem a gestão contábil e fiscal, deixando tudo na mão do contador. Contudo, isto pode se tornar uma dor de cabeça, pois ele é o responsável por qualquer falha ou possível fraude.

Outro erro comum dos empresários, é acreditar que o contador têm a responsabilidade de realizar a emissão de NFe para eles. No entanto, como mostrado no Infográfico, isto é função do empresário. O papel do contador em tais situações é somente orientar e assessorar com informações referentes aos dados fiscais e tributários a serem utilizados na NFe.

Este tipo de situação entre contadores e empresários, acontece muito com os que se utilizam do emissor gratuito ou de algum sistema que não possui suporte ou é falho no atendimento.

Tanto empresário quanto contador podem ser penalizados por responsabilidade penal, tributária e civil caso o Fisco encontre alguma irregularidade na gestão.

A partir disso, é notório que o empresário e contador precisam ser parceiros e alinharem as suas funções. Assim, garantirão uma gestão mais eficiente e resultados positivos que potencializam o crescimento do negócio!

Segredos para aperfeiçoar suas estratégias de preço

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Fazer a definição das estratégias de preço da empresa é mais uma das diversas tarefas realizadas por um gestor.

Essa atividade é essencial para o negócio, afinal, usar valores abaixo da média do mercado pode resultar em prejuízos, e quando muito altos resultam na queda de vendas e estagnação de produtos.

A maneira mais comum de precificar um produto ou serviço é buscar referências no mercado, fazendo benchmarking, avaliando os valores dos concorrentes e aplicando algo similar nos seus produtos. Entretanto, essa prática pode resultar em perda de investimentos de diferenciação ou prejuízos como margem negativa.

Isso porque a empresa pode ter um custo de produção maior que o valor aplicado pelos concorrentes ou o seu negócio é visto como superior no mercado, fazendo com que os consumidores paguem a mais pelo produto.

Por isso, é importante avaliar outras variáveis antes de definir os preços aplicados pela organização.

1. Conheça os custos

A primeira dica para definir suas estratégias de precificação é fazer uma análise interna da empresa, compreendendo todos os custos de produção, entrega e comunicação dos produtos e serviços do negócio. Para isso, levante dados, como:

  • valor gasto em insumos de produção;
  • custo de funcionários;
  • infraestrutura de produção;
  • gasto com entrega e logística;
  • investimento em comunicação e marketing;
  • impostos sobre os produtos e atividades.

Avalie esses valores para determinar o custo médio de um item produzido. Por exemplo, se o total de gastos dos itens listados acima é de R$20.000,00 no mês e a produção foi de 5 mil produtos, significa que o custo médio de cada mercadoria é de R$4,00 (custos / total produzido).

Nesse sentido, o valor de venda deve ser no mínimo R$4,00 para que a empresa não tenha nenhum prejuízo.

Vale lembrar que o cálculo deve ser feito para cada item do mix de produtos e seguindo a mesma regra, afinal, cada um apresentará um custo diferente e valor mínimo de venda.

2. Defina uma margem de lucro alvo

Entendidos os custos de produção e o valor mínimo para a venda da mercadoria, outra dica para melhorar a precificação é definir uma margem de lucro almejada pela empresa.

Seguindo o nosso exemplo, se a administração quer uma margem de 20% sobre o item produzido, o preço de venda deveria ser de R$4,80.

Essa estratégia é muito usada no mercado, porém, para que o resultado seja eficiente é importante se atentar aos valores aplicados pelos concorrentes e manter o preço da empresa dentro da média de mercado. Isso é válido para todos os itens do mix, adequando a oferta da empresa entre os competidores.

Uma dica é avaliar o comportamento de compra do mercado e identificar produtos mais buscados, ou produtos que levam a compra de outros e criar uma precificação diferente para eles.

O primeiro pode ser usado como um atrativo com margem baixa para a empresa, enquanto o segundo apresenta uma vantagem maior, compensando as perdas do item anterior.

Como falamos, é importante tomar cuidado com o uso de promoções e preços muito baixos. O que acontece com empresas que começam a baixar muito seus valores é uma guerra de prejuízos entre elas.

Além disso, o consumidor acaba se acostumando com baixos custos e o valor do produto é reduzido, o que é ruim para todo o mercado.

3. Entenda o seu público-alvo

Outra dica para direcionar suas estratégias de preço é avaliar o perfil do seu público-alvo. Para isso, levante informações sobre:

  • quem são as pessoas que compram meu produto?
  • são as mesmas pessoas que compram dos meus concorrentes?
  • o que eles procuram ao comprar o meu produto (benefícios/ dor solucionada)?
  • há diferença percebida entre meu produto e o que é oferecido pelo meu concorrente (que não seja preço)?
  • essa diferença justifica um valor maior para a minha mercadoria?
  • meus clientes procuram benefícios que não são oferecidos por nenhuma marca no mercado?

Com a compreensão dessas questões é possível identificar se o seu público pagaria mais pelo seu produto ou se eles buscam apenas o mais barato do mercado. Nesse caso, é importante que a empresa busque maneiras de reduzir os custos na produção.

Há também a possibilidade de perceber que o público-alvo estaria disposto a pagar mais para uma empresa que oferece outros benefícios junto com o produto ou serviço. Um exemplo comum é pagar mais para receber um produto com mais velocidade ou com garantia prolongada.

4. Conheça seu diferencial de mercado

Uma das questões levantadas no item acima foi sobre a existência de um diferencial da empresa percebido pelo público. Isso é importante para que a organização tenha um ponto de referência no mercado e garanta seu diferencial.

Possuir o preço mais baixo pode sim ser um diferencial, se isso é buscado pelo público-alvo.

Além disso, fatores como “produto com mais qualidade”, “melhor atendimento” ou “entrega mais rápida” são diferenciais de referência que auxiliam na construção da estratégia de preço, permitindo que a marca aumente ou reduza os valores aplicados no mercado.​

Você sabe o que é uma Oferta Irresistível?

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Uma oferta irresistível (de um produto ou serviço) é uma oferta que faz o seu cliente pensar “nossa, sou um idiota se eu não aproveitar essa chance!

Será que é isso que seu cliente pensa quando vê a oferta do seu produto/serviço?!

Antes de seguir com o raciocínio, você precisa estar presente pro seguinte conceito:

Se o VALOR PERCEBIDO é menor que o PREÇO COBRADO, então seu cliente vai achar caro.

Se o VALOR PERCEBIDO do seu produto/serviço é equivalente ao seu PREÇO COBRADO, então a percepção é que o preço é justo.

E a mágica acontece quando o  VALOR PERCEBIDO é maior que o PREÇO COBRADO. Aí seu cliente passa a achar barato!

Esse gráfico ajuda a entender:oferta irresistível gráfico

Ou seja, se ao receber a oferta do seu produto/serviço o seu cliente pensar “nossa, isso aqui vai custar uns 5 mil reais”, mas ao final você apresentar o preço de “apenas 3.900”, seu cliente vai achar barato e as chances de fechar a venda aumentam muito.

Essa é a ideia base de uma Oferta Irresistível. Algo que, independente do preço, faça o cliente coçar a mão para comprar de você.

Existem algumas formas de você criar uma Oferta Irresistível.

Falaremos sobre duas. Na prática fazer uma “oferta irresistível” é mais do que os dois tópicos abaixo, mas aplicando isso aqui você já vai sentir resultados no seu negócio.

1. Oferta Irresistível “Barato demais pra ser verdade”

A primeira estratégia é a do preço baixo.

Mas calma! Não é simplesmente baixar o preço. Aqui a ideia é você atrair o cliente a partir de uma grande promoção. A ideia é você conseguir fazer uma venda extra pro seu cliente. É tipo quando o mercado faz uma oferta de leite por 0,99 (acho que faz tempo que isso não acontece, mas enfim) e no final das contas você gastou 5 reais de leite e 30 reais de outras coisas.

É muito importante você conhecer sua precificação financeira e saber quais produtos tem a margem ideal pra você fazer esse tipo de oferta.

Mas lembre! Esse tipo de Oferta Irresistível só faz sentido se você conseguir fazer uma nova venda para este cliente.

Lembramos das épocas de Compras Coletivas, onde víamos o bar oferecer 4 chopps e mais uma porção de frango com 60% de desconto. O cliente entra e sai sem consumir nada a mais. Apesar da possibilidade desse sujeito voltar, a estratégia poderia ser bem melhor pensada.

2. Oferta Irresistível “Combo de produtos”

Outra forma de criar uma Oferta Irresistível é você agrupar vários produtos/serviços numa oferta só.

Quando você olha um produto individualmente, é fácil identificar se o seu preço está caro ou barato. Mas quando há um “combo” exclusivo que você criou essa identificação de caro e barato fica mais difícil.

É tipo você criar a “Cesta de Café da Manhã Suprema – perfeita para deixar seu amor feliz”.

Qual o preço de uma cesta dessa?

Percebe a diferença entre vender a “Cesta Suprema” e vender vários produtos separados?

Então você vai juntar vários produtos (com boas margens – sempre de olho no financeiro), colocar um belo nome e fazer uma oferta. E dependendo de como você posicionar seu produto, você nem precisará oferecer um desconto neste combo!

Três erros que os empresários cometem na hora de investir o dinheiro

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Em mais de uma década trabalhando com finanças para pequenas empresas percebi que – em geral – empreendedores são piores investidores do que funcionários assalariados. Acredite!

Não é raro ver empresários que não tem nenhum tipo de reserva financeira ou então que fazem investimentos muito ruins.

Será que você é um bom ou mau investidor?

Antes de mostrar os três erros, vamos fazer um teste rápido.

Responda as perguntas abaixo:

1. Você faz consistentemente (o ideal é todo mês) investimentos financeiros fora da sua empresa? Seja em CDBs, Tesouro Direto, Imóveis, etc.?

Observação: aqui não vale uma eventual reserva financeira da empresa. Tem que ser o dinheiro pessoal do sócio.

2. Você consegue separar, em média, pelo menos 10% do seu salário e aplicar esse dinheiro?

(se você cometer um dos erros que mostrarei, invariavelmente sua resposta será não para essa pergunta acima)

3. Você tem recursos pessoais aplicados em CDB ou Tesouro Direto?

4. Você enxerga claramente, num futuro de 15 anos, a possibilidade de ter renda passiva (renda que vem de juros de investimentos) suficientes para pagar suas contas pessoais mensais?

Se você respondeu NÃO para duas ou mais perguntas, tenho uma má notícia: você não é um bom investidor! E se esta é sua situação, provavelmente você está cometendo no mínimo um dos três erros abaixo:

Erro #1: Não ter um salário

Este é o erro mais clássico de todos e que a grande maioria dos empresários cometem. É você não ter um salário mensal definido. Ou seja, suas contas pessoais se misturam com a conta da empresa. Este erro afeta não apenas sua capacidade de investimento, mas tem outras consequências muito sérias em todo o seu negócio. Se você não tiver uma política de salário, como você vai investir um dinheiro que você nem sabe ao certo que tem?

Erro #2: Não ter uma empresa Altamente Lucrativa

O sócio de uma empresa deve ter dois tipos principais de remuneração:

– o salário fixo (que comentei acima)

– e a distribuição de lucros (em cima do que realmente lucrou)

Esta distribuição de lucros tem o poder de turbinar a renda do empreendedor. Pode dobrar, triplicar, dependendo do caso, aumentar em 10x sua renda anual. Mas o ponto é: pra isso acontecer, você precisa ter uma empresa que lucre de verdade! Ter um lucro baixinho, ficar no zero a zero, ou pior ainda, ter prejuízo, não vai ajudar em nada. É claro que não é fácil ter uma empresa altamente lucrativa, mas é plenamente possível.

Erro #3: Investir errado, de forma a minimizar seus ganhos

Já viu alguém tentando diminuir seus ganhos? Difícil, né? Mas é o que muito empreendedor faz com seus investimentos…

O sujeito conseguiu estipular um salário fixo, construiu uma empresa que lucra, criou a política de investir todo mês, mas na hora de investir… erra feio. Não é raro ver empreendedores com montes de dinheiro na poupança ou então com todo seu capital imobilizado em imóveis ou terrenos. A longo prazo, pequenas diferenças de juros fazem graaandes diferenças.

Portanto, não adianta apenas aplicar o dinheiro, tem que saber aplicar!

Uma coisa importante que todo empresário precisa ter em mente é:

Sua riqueza pessoal não pode depender apenas da sua empresa!

Em outras palavras, você não pode deixar todos os ovos na mesma cesta. Por isso que todo mundo – seja empresário, autônomo, assalariado – precisa fazer investimentos financeiros todo mês. Mas se você estiver cometendo os erros acima, você vai estar mais longe desta liberdade financeira. 🙂

 

 

Lucro real ou Lucro presumido: Qual escolher?

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Uma das dúvidas mais comuns do empreendedor no seu planejamento tributário diz respeito à escolha do regime de tributação da sua empresa. As empresas com receita bruta anual inferior a R$ 3,6 milhões podem optar pelo regime do Simples Nacional. As demais empresas devem optar entre os regimes do Lucro Real ou do Lucro Presumido. Essa opção é irretratável para todo o ano em que for feita a opção.

A opção por esses regimes afeta o cálculo dos seguintes tributos: IRPJ, CSL, PIS e COFINS. A forma de apuração dos demais tributos (ex.: IPI, ICMS, ISS, e contribuições previdenciárias) não é afetada por essa opção. Algumas empresas devem, obrigatoriamente, optar pelo regime do Lucro Real em razão da atividade que exercem (ex.: instituições financeiras, factoring) ou de auferirem receita bruta anual superior a R$ 48 milhões.

Lucro presumido

Para as empresas que adotam o regime do Lucro Presumido, a apuração do IRPJ e da CSL tem por base de cálculo uma margem de lucro pré-fixada pela legislação, de acordo com a atividade da empresa. Nesse caso, fica dispensado o cálculo do lucro efetivamente auferido em sua atividade, exceto o derivado de situações específicas (ex.: ganho de capital, ganhos com aplicações financeiras etc.).

Na atividade comercial, por exemplo, a margem de lucro presumida é de 8% da receita bruta. Na prestação de serviços, a margem é de 32%. Assim, mesmo que a empresa tenha obtido uma margem de lucro maior, a tributação recairá apenas sobre a margem pré-fixada.

Por outro lado, se a margem de lucro efetiva for inferior à pré-fixada, os tributos acima também serão calculados sobre a margem presumida. Neste ponto, uma decisão precipitada do empreendedor pode acarretar recolhimentos desnecessários de tributos.

Lucro real

De outra forma, se optar pelo regime do Lucro Real, o empreendedor deverá calcular o IRPJ e a CSL sobre o lucro efetivamente auferido (com os ajustes – adições, exclusões e compensações – previstos na legislação).

Nesse caso, não havendo uma margem de lucro presumida, se a empresa apurar prejuízos ao longo do ano, ficará dispensada do recolhimento desses tributos.

Bases de cálculo

As opções acima também influenciam a forma de cálculo do PIS e da COFINS (que são contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta), pois, dependendo do regime adotado para a apuração do IRPJ e da CSL (Lucro Presumido ou Lucro Real), essas contribuições sociais serão apuradas por um dos seguintes regimes: cumulativo ou não-cumulativo.

Para as empresas que adotam o Lucro Presumido, o PIS e a COFINS deverão ser apurados pelo regime cumulativo dessas contribuições, no qual a alíquota total é de 3,65% sobre o faturamento e não há direito ao abatimento de créditos.

Por outro lado, as empresas que adotam o Lucro Real, com algumas exceções, deverão calcular o PIS e a COFINS pelo regime não-cumulativo. Nesse caso, a alíquota total é de 9,25% sobre o faturamento e, do valor apurado, a empresa poderá descontar créditos calculados com base em diversos fatores (ex: valor dos insumos adquiridos, montante da depreciação de ativos, consumo de energia elétrica etc.).

Por fim, vale destacar que a opção pelo Lucro Real também acarreta, para o empreendedor, a obrigação de apresentar à Receita Federal diversas declarações e controles que não são exigidos das empresas que optam pelo Lucro Presumido. Os gastos adicionais para o atendimento dessas exigências (ex.: pessoal, sistemas, e consultoria externa) devem ser adequadamente dimensionados, por ocasião da opção por um desses regimes, evitando-se surpresas desagradáveis.

E  ai, já fez sua escolha? Deixe seu comentário!

Venda Consignada

Vantagens e Desvantagens da Venda Consignada

Na venda consignada, como qualquer outra estratégia de venda, tem suas vantagens e desvantagens. As quais são:

Vantagens:

– Não há a necessidade de investimento para aumentar as vendas, seja para a empresa fornecedora quanto para o vendedor;

– Aumento de faturamento para ambas as partes;

– Custo nulo para fornecer e expor os produtos;

– Contato com novos clientes;

– Ampliação do negócio, com a chance de maiores vendas e exposição dos produtos (para fornecedor);

– Menor responsabilidade com gastos e com estoque (para vendedor).

Desvantagens:

– Baixo lucro com comissão;

– Dependência de uma empresa específica ou produto específico para gerar lucro;

– Menor desenvolvimento de produtos próprios para empreender (para vendedor).

Quando usar a Venda Consignada?

Um dos motivos para usar a venda consignada é quando a empresa quer aumentar suas vendas e não ter maiores custos.

Empresas que querem aumentar o lucro e alcançar um público maior no mercado, geralmente implementam a venda consignada em seu negócio.

Esse tipo de venda serve também para empresas que estão no começo do negócio, e querem complementar a tabela de produtos, ou para aqueles que querem aumentar a renda mensal.

É uma venda que pode ser lucrativa tanto para fornecedor quanto para vendedor, sem custos extras para ambas as partes.

O que é Sintegra e por que ele é fundamental para emitir NF-e?

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Sintegra (Sistema Integrado de Informações Sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços) é um documento central que concentra informações do contribuinte e as comunica para os fiscos estaduais, ou seja a SEFAZ (Secretaria da Fazenda), e a Receita Federal. É a partir deste registro que as empresas podem emitir notas fiscais para seus clientes.

O sistema faz um controle informatizado das operações de entradas e saídas interestaduais que são realizadas por contribuintes de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Para vender no marketplace é obrigatório que o parceiro emita nota fiscal na venda dos produtos para o cliente, por isso, o Sintegra é tão importante. Esta é uma garantia legal, que regulariza a operação, faz com que seja mais transparente e protege o processo de compra e venda.

Por que é preciso ter cadastro no Sintegra para vender no marketplace?

Para que você possa emitir notas fiscais para seus clientes.

Este é um requisito básico para todos os varejistas que desejam vender no B2W Marketplace porque regulariza o negócio junto às entidades governamentais.

Por que o Sintegra reprovou meu cadastro?

Porque, provavelmente, o sistema não encontrou seu cadastro no banco de dados. Isso significa que sua empresa precisa iniciar o cadastramento no Sintegra para conseguir emitir notas fiscais.

Como fazer meu cadastro?

Você precisa realizar uma solicitação junto à Secretaria da Fazenda de seu estado e seguir os próximos passos. O site do Governo Federal agrupa alguns links para as Secretarias da Fazenda de cada estado.