Erros mais comuns na implantação de um software ERP em PMEs

Os erros na implantação do ERP são tão comuns que muitos profissionais da TI têm verdadeiros arrepios quando ouvem essa sigla.
O pânico se deve, em grande parte, às experiências negativas que nascem de falhas no processo de instalação, mas que perduram por longos períodos que acabam consumindo muito tempo, dinheiro e energia das pequenas e médias empresas (PMEs).
Mas é errando que se aprende! Conhecer as principais falhas cometidas pelas empresas na hora de implantar um ERP pode ser uma das melhores formas de impedir que elas ocorram em suas próximas experiências.

1. Não fazer um planejamento eficiente

Assim como em qualquer outro tipo de projeto, planejar a implantação de um ERP de forma inadequada é a raiz de grande parte dos problemas, que surgem durante a execução da ferramenta. Entre os erros comuns nessa hora, estão as estimativas malfeitas de tempo e de recursos necessários para realizar a mudança. Vale citar também a ausência de análises e auditorias nos processos e políticas da empresa, antes da escolha do sistema.

2. Não conhecer melhor a ferramenta

Algumas empresas decidem implementar um ERP praticamente assim que recebem uma proposta do fornecedor. Nesses casos, um erro comum é abraçar a oferta, sem compará-la com outras soluções ou fazer uma avaliação aprofundada das restrições e funcionalidades do sistema contratado. Isso pode trazer grandes prejuízos para a empresa no futuro. Um ERP tem que atender às necessidades e peculiaridades do seu negócio.

3. Ignorar a necessidade de suporte

Não pense que basta apenas instalar o sistema e apertar um botão para tudo fluir por conta própria. Quando os usuários começarem efetivamente utilizar o ERP, você vai perceber o quanto a adaptação é complicada. Nesse período, surgem várias dúvidas e problemas, o que exige a presença de profissionais com experiência e conhecimento no tema. Com a ajuda de um suporte qualificado, essa fase também acontece sem dificuldades

4. Não atentar para o licenciamento do software

Alguns ERPs trabalham com pagamento de licença por usuário. Outros, cobram uma taxa única, além da manutenção e suporte. Há aqueles que rodam em servidores próprios, os que funcionam na nuvem e os que utilizam servidores terceirizados.

Quando a empresa não pensa nesses detalhes, que são relativos ao licenciamento, pode sair no prejuízo. Às vezes, o número de licenças adquirido é pequeno e, à medida que o sistema evolui, cresce o número de usuários.

Dependendo também do nível de crescimento do negócio, instalar um ERP em servidores próprios também fica caro. Ele sempre tende a aumentar por causa dos dados que vão se acumulando.

5. Achar supérfluo investir em segurança

A informação é o bem mais valioso de uma empresa. Quantos concorrentes não gostariam de ter em suas mãos os dados dos clientes da sua empresa, incluindo volume de negócios, principais produtos, contatos e outros dados? Empresas que não pensam na segurança para evitar acessos não autorizados (externos ou internos), ficam fragilizadas e podem ser alvo de ataques de hackers e de outras origens, causando prejuízos extremos.

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