Por que avaliar fornecedores é tão importante?

Você tem noção do quanto se gasta na aquisição de produtos e serviços? A verdade é que a maioria das empresas estão procurando fazer economias e cortar gastos de áreas que são mais “clássicas”, como por exemplo: marketing, vendas, orçamentos e assim por diante, mas será que elas se preocupam sobre como o Departamento de Compras tem investido seus recursos em aquisições? Ou seja “será que o dinheiro está sendo gasto da forma certa?”.

A maioria das organizações nunca se perguntaram isso. Aí a gente mensura que 25% a 40%  de cada centavo faturado pela sua organização vai para a compra de produtos e serviços. E como é que a gente não se preocupa com isso?

Desde a década de 30 o departamento de compras evoluiu muito e passou por transformações grandes. Antes a ideia era só negociar melhores condições, comprar e gerir materiais. A partir do momento em que a equipe de compra se fortaleceu, se proliferou o número de fornecedores e transações, esta área ficou totalmente escrava do processo operacional como por exemplo aferir pedidos, selecionar melhores fornecedores e etc. Desta forma, o objetivo de gastar cada centavo com sabedoria se escorreu pelo ralo.

A questão é que o mercado está cada vez mais competitivo, não dá pra deixar passar essa área despercebida!

Devemos ter um processo gerencial que utilize de ferramentas que avalie a atividade de compra para que ela ajude na estratégia de crescimento da organização e isso começa quando se entende que esse departamento não tem como atividade só “comprar materiais”, mas se desenvolver para administrar as compras e a utilização de materiais e serviços levando satisfação total ao cliente.

Muito legal, adoraria começar a aplicar isso na minha empresa, mas como é que eu faço isso?

Esse é um trabalho bem grande e gradativo! Mas no geral, consiste em 3 processos essenciais:

1- Processo de Compra: Esse processo consiste na definição dos melhores fornecedores buscando a otimização de recursos e qualidade do produto final. O objetivo dele é selecionar e consolidar os melhores fornecedores.

2- Processo de Melhoria Contínua: Aqui está mais ligado a parceria e Benchmarking, já que a partir de um relacionamento consolidado, você conseguirá ver seu fornecedor como parte da sua equipe.
Exemplo: Vamos supor que o seu fornecedor fez uma melhoria na matéria-prima principal para a fabricação do seu produto, obviamente, essa melhoria vai refletir também no seu produto final.

3 – Processo de Inovação: O benchmarking vai fluir de uma forma que haverá uma troca mútua de informações que contribuirá para a inovação de ambas as partes.
Exemplo: Esse mesmo fornecedor comprou uma tecnologia que fará a matéria-prima servir pra mais de uma utilidade. Vocês podem trocar informações e tecnologia de como isso pode adequar o seu produto final para mais utilidades também.

Curva ABC – Análise de Pareto

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curva de experiência ABC, também conhecida como Análise de Pareto, ou Regra 80/20, é um estudo que foi desenvolvido por Joseph Moses Juran, um importante consultor da área da qualidade que identificou que 80% dos problemas são geralmente causados por 20% dos fatores. O nome “Pareto” vem de uma homenagem ao economista italiano Vilfredo Pareto, que em seu estudo observou que 80% da riqueza da Itália estava na mão de 20% da população. E boa parte do entendimento da Curva ABC se deve à análise desenvolvida por Pareto.

Curva ABC recebeu este nome em decorrência da metodologia utilizada, veja a explicação detalhada abaixo:

  • de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total;
  • de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total;
  • de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total.

Aqui é importante ressaltar que os parâmetros descritos acima não podem ser encarados como uma regra matematicamente fixa e exata. Estes itens podem variar de organização para organização nos percentuais descritos. Por isso, é preciso muita atenção na hora de realizar a análise.

Utilização da Curva ABC

O uso mais comum da curva ABC se dá no gerenciamento de estoques, a fim de realizar um controle mais apurado dos produtos em estoque e, também, buscar a redução de custos sem comprometer o nível de atendimento ao cliente. Por isso, a Curva ABC auxilia na classificação dos itens em estoque de acordo com sua importância relativa.

Outra utilização bastante comum desta ferramenta é na procura de causas e efeitos dentro da gestão da qualidade, onde se busca encontrar as principais causas que geram o maior número de efeitos. A curva ABC pode ser usada em outras partes da empresa, como para identificar os melhores clientes, os fornecedores mais importantes, os problemas mais comuns à sua empresa, entre muitos outros.

Exemplo de utilização da Curva ABC – Montando a análise

Partindo do estudo dos inventários para usarmos como exemplo, o primeiro passo dentro da análise é identificar os critérios que serão utilizados. Vamos pegar, por exemplo, dois critérios geralmente usados, o giro de um item e sua lucratividade.

As empresas devem priorizar ter um giro melhor dos produtos que possuem maior margem de lucratividade, utilizando de seus esforços para melhorar os canais de compra destas mercadorias e sua logística interna na empresa. Agora, para os itens de menor giro e menor margem, a empresa pode diminuir seus esforços de compra e logística, podendo até mesmo eliminar os produtos de pior classificação.

Para montar a análise é necessário montar uma tabela com a participação de cada item na receita total da empresa, assim cria os critérios de avaliação. Por exemplo, quais itens representam 80% da receita, os 15% e os últimos 5%. Geralmente, o resultado é semelhante ao mostrado no gráfico abaixo. Na maioria dos casos, uma parte menor da causa corresponde a uma parte maior dos efeitos.

Finalizando

Com a utilização da Curva ABC, será muito mais fácil para o gestor gerenciar seu estoque dentro da organização, por isso é importante conhecer todas as variáveis desta ferramenta. Por isso, recomendamos que você vá além dos conhecimentos oferecidos neste post, procurando literaturas à respeito e, principalmente, trocando experiências com profissionais da área.

 

Você já usa essa ferramenta em seu sistema? Nos conte nos comentários!

 

Fonte:
Cláudio Henrique

O que é um Gerenciador de Tarefas?

O que vem à sua mente quando ouve falar de um gerenciador de tarefas? A primeira coisa que sempre lembramos é aquele comando utilizado para finalizar um programa do pc quando está travado. Mais hoje vamos além!

Um Gerenciador é realmente útil, mas no dia a dia das empresas, mais do que tarefas, é preciso saber gerenciar equipes e é para isso que serve essa ferramenta. Para deixar as prioridades claras e tornar as relações de trabalho mais transparentes, além de mensurar o tempo investido em cada projeto e até mesmo avaliar o desempenho dos colaboradores.

Compromissos

Informações desencontradas é uma das condições para haver atrasos em entrega de tarefas e solicitações. No entanto, sem um gerenciador de tarefas pode ser difícil. Com a ferramenta, tudo fica registrado nas tarefas e, além disso, para se programar melhor, o profissional tem um alerta de tarefa com atraso.

 Descobrir quão produtivo cada um é

Além de informar o índice de produtividade de cada profissional e equipe, as ferramentas de gestão de tarefas informa conforme produzem e interagem com os outros sistemas e pessoas. Mapeando as horas trabalhadas, andamento de tarefa e produção, podendo ver em tempo real ou por relatórios.

E aí, já está usando?

Sistemas de Automação Comercial: Como ele impactará o seu estabelecimento?

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“Não podemos perder tempo”

Essa é uma das frases mais escutadas em ambientes altamente movimentados como restaurantes ao meio dia, bares na hora do happy hour e todas as variações dos mesmos. Entre a entrada e saída constante de clientes pedindo para serem atendidos até a chegada da bebida ou comida desejada, existem processos, supostamente, organizados que deveriam ser seguidos ao pé da letra para assegurar o bom funcionamento do estabelecimento. Cada segundo é crucial na hora de preparar os pratos e drinks, atender os clientes e administrar os produtos presentes no estoque, além do gerenciamento financeiro.

Enfim, a necessidade de instaurar e seguir processos é de suma importância para o estabelecimento, definindo passo a passo o que fazer desde a hora de chegada do cliente até o momento de pagar a conta. Para que o cliente saia satisfeito (e volte!), o treinamento dos funcionários de acordo com a maneira na qual os processos do restaurante ou bar foram organizados devem ser respeitados à risca.

O uso de comandas de papel para anotar os pedidos são conhecidas pela facilidade com a qual elas podem ser operadas – basta saber ler e escrever. Os pedidos eram tomados pelos garçons, e em seguida levados à cozinha ou bar, onde os responsáveis pela concepção do item cuidam da preparação, chamando em seguida o garçom para levá-lo até o cliente em questão. Nesse processo há tantas falhas e possibilidades de erro que uma só postagem não seria o suficiente para abordá-las todas: uma caligrafia ilegível seria o suficiente para que tudo viesse abaixo!

Com a automação comercial, na qual as comandas de papel são trocadas por tecnologias mais recentes – como um programa integrado -, o processo melhora nos seguintes quesitos:

  • Custo operacional – cortar o tempo que o garçom leva para levar o pedido até a cozinha pode significar em mais clientes atendidos pelo mesmo garçom
  • Comunicação entre as áreas – os pedidos são dispostos em telas na cozinha, ou impressora de produção, fazendo com que os cozinheiros possam ler facilmente o que foi pedido, com observações de adição ou remoção de ingredientes
  • E satisfação da clientela – não há nada que satisfaça mais do que receber o prato com todas as alterações desejadas, rapidamente!

A automação comercial define claramente as funções de cada, integrando-as com a instauração de um fluxo de informação automatizado para, assim, evitar gastos desnecessários, sem perder qualidade de atendimento!

Após o estresse do pico operacional, ainda restam as funções administrativas, contábeis e financeiras. Toda a contabilização dos ingredientes utilizados naquele dia e quantos ainda têm em estoque, além da organização em planilhas do que foi pago e a forma de pagamento, para assim saber as taxas debitadas do total e saber o faturamento real do dia. Ficou sem ar apenas lendo essa frase? Pois bem, fazer isso manualmente, depois de um dia movimentado, não apenas cria a oportunidade para erros, como também transforma o ato de cuidar do seu empreendimento em algo cansativo e estressante. Para os empreendedores que abriram um estabelecimento para ter mais tempo com a família, essa situação ergue a barreira que faz com que muitos desistam de abrir o próprio negócio. Já, a automação comercial do estabelecimento, dependendo do software escolhido, facilita a vida de ditos cujos, e muito! Esses são os degraus da automação comercial que te ajudam a escalar essa parede:

  • Sistema integrado dos pedidos ao estoque – cada pedido debitará do estoque a quantidade daquele ingrediente necessária para a preparação do prato ou drink desejado, agilizando o fechamento do estabelecimento.
  • Contas à receber e à pagar – a opção de associar, através do software, o meio de pagamento (seja Visa, Mastercard, pagamentos em dinheiro, entre outros) fará com que as taxas sejam debitadas automaticamente, trazendo uma análise dos custos e lucros que àquele dia rendeu, além de uma previsão de fluxo de caixa, visto que agora, saberá exatamente o valor e data de recebimento, de cada uma das bandeiras.
  • Erros de registro – a contabilização manual das contas e formas de pagamento podem gerar confusões, visto que nem sempre as formas são adequadamente computadas, fazendo com que as taxas bancárias se apropriem dos lucros que deveriam ser seus. Não somente, há a possibilidade de desvios realizados pelos próprios funcionários, sendo facilmente ocultados caso não haja registro automático das entradas e saídas de verba. Dependendo do sistema de automação instalado, o administrado pode visualizar as alterações de pagamento realizadas no sistema de acordo com o login do funcionário, identificando o momento no qual isso foi feito, como também quão recorrente essa alteração realmente é para dito funcionário(s).
  • Conhecer o seu cliente – após realizados todos os requisitos financeiros e contábeis que envolvem a operação de um estabelecimento, ainda há a questão de compreensão dos hábitos de consumo dos clientes. A análise e definição de estratégias para este segmento só é possível através da organização e disposição em planilha dos itens comumente consumidos dentro do comércio. Leia-se: passar horas lendo notas fiscais, digitando um a um os itens consumidos enquanto trava-se uma batalha incansável contra a sonolência e o desgaste.

Ou seja, em poucas palavras, a automação comercial do seu estabelecimento, seja bar, restaurante ou balada, ajuda no que diz respeito aos pequenos erros que nós, como humanos, tendemos a cometer. A automação torna a sua operação mais eficiente, lucrativa e organizada. Não somente, ela consegue te dizer exatamente quantos pedidos e clientes cada funcionário atendeu, permitindo com que você saiba quais são os mais eficientes e produtivos da equipe – e quais estão precisando de um puxão de orelha! Dessa forma, a otimização do seu estabelecimento se tornará clara, evidenciando as áreas – e os funcionários – que precisam melhorar o desempenho!

Assessment: o que é e qual a sua importância na vida profissional

Método que ajuda na avaliação de competências técnicas e comportamentais do profissional, quando aplicados por um bom profissional, o Assessment pode fazer toda a diferença na carreira.

Assessment, em inglês, significa avaliação. Porém, no ambiente corporativo, esse termo vem sendo utilizado no conceito de gestão profissional. Segundo Madalena Feliciano, gestora de carreira da Outliers Careers, Assessment é avaliar competências, conhecer com maior eficiência e critério as pessoas, buscar autoconhecimento e gestão do conhecimento.

O processo consiste em uma avaliação detalhada de um colaborador ou de um grupo de colaboradores, a partir da cultura da empresa, conduzido por profissionais com o apoio de inovadoras ferramentas.

O Assessment ajuda na hora de oferecer soluções profissionais para avaliar o comportamento do colaborador – visando sempre auxiliar a sua identificação, desenvolvimento e potencial. “As ferramentas Assessment ajudam as empresas na hora de estabelecer metas para selecionar e recrutar, avaliar o desempenho dos colaboradores, medir o clima organizacional e criar planos de carreira. Elas servem para que o profissional perceba seus pontos fortes e as áreas a serem trabalhadas para melhorar ainda mais o seu desempenho profissional.

Essas ferramentas também são utilizadas com o propósito de melhorar os processos do dia a dia de um ambiente de trabalho, visando aumento da produtividade, aperfeiçoamento do relacionamento interpessoal entre chefes e subordinados e entre colegas de trabalho.

Outra vantagem em investir em Asssessment é a diminuição dos custos de contratação e demissão, já que se passa a conhecer melhor os colaboradores e seus desejos e metas!

Você já conhecia o Assessment? Conta pra gente!

Sua empresa tem processos da qualidade ou qualidade nos processos?

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Vimos que, às vezes, colocamos a qualidade como “uma atividade a mais” nos processo e isso faz com que seja mais difícil criar hábitos da qualidade nas pessoas e tudo para de ser executado após a auditoria. Por isso, nós devemos garantir que as atividades estejam incorporadas na rotina das pessoas, como parte complementar do que os colaboradores já faziam antes.

Porém, nós sabemos que isso só vai dar certo se toda a empresa estiver remando para o mesmo lado, quando a qualidade fizer parte dos planos da empresa, quando a organização coloca forças para trabalhar com a qualidade da mesma forma que colocam forças para vender seus produtos e serviços. Afinal, queremos a satisfação do cliente, não é?

Quando implantamos qualquer norma, estamos criando um sistema de gestão. Um sistema de gestão é um conjunto de boas práticas que funcionam como engrenagens para a organização atingir seus objetivos.

O problema é que, além de estabelecer esses objetivos, também precisamos fazer um planejamento de como alcançá-los, considerando o que precisa ser feito, por quem, como, quando e de que forma o resultado dessa ação será avaliado. Ou seja, o objetivo só será alcançado se o trabalho for direcionado a ele. E aí vem o problema: como trabalhar para isso se já temos tanta coisa para fazer?

Sistema de Gestão

É por isso que a decisão de ter ou não um SGQ é totalmente estratégica: ou trabalhamos a favor disso, ou a favor de outras coisas. O trabalho de implantação da norma é árduo e só vale a pena mesmo se isso estiver alinhado com a estratégia da empresa.

Se você não tem planejamento estratégico para sua empresa, a norma cuida disso também: antes de mais nada, de pensar em política e objetivos, ela assegura que você faça a avaliação do contexto da sua empresa. Você avalia fatores internos e externos, necessidades e expectativas das partes interessadas, e os objetivos estratégicos começam a surgir! Você define os limites do seu sistema de gestão e quais processos serão atingidos. Logo em seguida, a empresa precisa definir o que significa a qualidade dentro desse contexto e, aí sim, os objetivos.

A escolha por um sistema de gestão deve vir junto com uma mudança de mentalidade da organização inteira (ou com um reforço da mentalidade já existente!). Já ouvimos falar de quantas empresas que tem um sistema de gestão “de fachada”, apenas para ter um certificado? quando a estratégia é realmente a direcionadora do trabalho da empresa e a satisfação do cliente está presente nessa estratégia, não tem cultura ruim que derrube! Os objetivos começarão a fazer sentido e a qualidade acontecerá naturalmente na sua empresa.

A diferença entre o planejamento estratégico, tático e operacional

planejamento é essencial para alcançar o sucesso, pois determina onde a empresa quer chegar e como ela fará para executar o seu objetivo.

Para que um planejamento dê certo, é preciso envolver pessoas de vários níveis, se comunicar claramente, garantir que todos conheçam os seus objetivos e coordenar as atividades da organização para que as coisas aconteçam. Para isso, você precisa entender os principais níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional, que se diferenciam no prazo das ações.

Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico é o começo de tudo, é a visão do futuro da organização, que se estrutura nos fatores ambientais externos, e nos fatores internos, onde definimos os valores, visões e missão da organização.

As decisões tomadas no planejamento estratégico são de responsabilidade da alta administração da empresa. Na sua maioria pela Alta Direção, proprietário, CEO, presidente ou diretoria, isso depende de como a empresa distingue o nível hierárquico dos seus processos.

As ações são criadas pensando em longo prazo, normalmente feitas para o período de 5 a 10 anos, que buscam uma visão ampla da organização sem ações muitos detalhadas, pois seria difícil acertar tantos detalhes para um período tão longo.

Planejamento Tático

Enquanto o planejamento estratégico se desdobra para toda a organização, o planejamento tático tem um envolvimento mais limitado, a nível departamental, envolvendo às vezes apenas um processo de ponta a ponta.

O planejamento tático é o responsável por criar metas e condições para que as ações estabelecidas no planejamento estratégico sejam atingidas.

Por se tratar de um planejamento mais específico, as decisões podem ser tomadas por pessoas que ocupam os cargos entre a alta direção e o operacional, como executivos da diretoria e gerentes.

Outra característica que diferencia o planejamento tático é o tempo que as ações são aplicadas, geralmente no período de 1 a 3 anos mensurando ações para um futuro mais próximo do que o visado no planejamento estratégico, ou seja, médio prazo.

Planejamento Operacional

O planejamento operacional é de onde saem as ações e metas traçadas pelo nível tático para atingir os objetivos das decisões estratégicas.

Neste planejamento os envolvidos são aqueles que executam as ações que são aplicadas em curto prazo, geralmente no período de 3 a 6 meses.

Aqui, todos os níveis da organização estão envolvidos e cuidam do acompanhamento da rotina, garantindo que todas as tarefas e operações sejam executadas, de acordo com os procedimentos estabelecidos, preocupando-se em alcançar os resultados específicos.

É importante entender que um planejamento estratégico não vai sair do papel se os planos do nível tático e operacional não forem bem estabelecidos, pois é um processo integrado e interdependente. Todos os níveis são necessários: o estratégico para o orientar a visão, o tático para desdobrar essa visão em planos de ação menores e o operacional para levar os planos a execução.

Os planejamentos devem envolver todos da empresa e é um incentivo para que as pessoas se comprometam com os resultados!

Patrimônio Líquido

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Você sabe qual o conceito utilizado em sua empresa ou por seu cliente que define o desempenho do negócio? Ou, de forma mais direta, como você sabe se a empresa ainda tem um valor positivo?

No post de hoje trazemos uma das principais medidas para analisar se a empresa vai bem ou não: o Patrimônio Líquido. Ele é formado por bens, direitos e obrigações que podem ser transformados em dinheiro e esse saldo é o que interessa para definir a situação. Para se chegar ao valor do Patrimônio Líquido é necessário separar os ativos, representados pelos bens e direitos, e os passivos, representado pelas obrigações. Veja um resumo sobre eles:

Bens

São caracterizados como Móveis, Imóveis, Tangíveis ou Tangíveis.

Os bens móveis são aqueles que podem ser removidos sem o risco de dano, que não são afixados em algum lugar (veículos, cadeiras, mesas, equipamentos, estoques – se comercial, dinheiro), enquanto que os imóveis não possuem essa possibilidade e sua remoção gera, naturalmente, danos irreversíveis, como por exemplo uma sala comercial, um prédio e afins. Já os bens tangíveis, ou seja, aquilo que pode ser tocado, são bens físicos e neles se incluem os bens móveis, enquanto que os intangíveis são bens intocáveis fisicamente, como uma marca ou registro de um domínio na internet.

Direitos

Aquelas duplicatas a receber, parcelas de algum produto ou serviço, aluguéis… são direitos que a empresa tem de receber.

Obrigações

As obrigações são dívidas a serem pagas. Salários, direitos dos colaboradores, tributos, fornecedores, empréstimos e financiamentos são alguns exemplos.

Como calcular, a partir destes elementos, o Patrimônio Líquido de uma empresa?

Espera-se que uma empresa tenha um controle sobre tudo o que possui. Some tudo o que configura bens e direitos, mesmo aquilo que encontra-se parcelado ou financiado. Conte também com os saldos em bancos ou corretoras de investimentos. Ou seja, junte tudo que faz parte do polo ativo. Por outro lado, some todas as obrigações e reserve. Como se estivesse quitando, se livrando de todo o polo passivo. Inclua os valores da parcela ou financiamento do bem citado no parágrafo acima.

O quanto sobrou? Se sobrou, ótimo, sua empresa está com Patrimônio Líquido Positivo.

E qual a relação do Patrimônio Líquido com a análise se a empresa vai bem ou não?

Se a conta do Patrimônio Líquido for feita periodicamente, algo como a cada 3 meses, e a cada resultado o valor for maior, sinal que o desempenho financeiro vai bem. E se por ventura oscilar ou registrar Patrimônio Líquido Negativo insistentemente, talvez sua prioridade seja zerar e repensar sua estratégia.
Um profissional da contabilidade é recomendado para acompanhar e gerenciar todo esse processo. Veja sempre como um importante investimento e não um custo.

Vale lembrar: o próprio Patrimônio Líquido faz parte das Obrigações, já que com o encerramento da empresa o valor deve ser dividido entre os sócios de acordo com sua participação no quadro societário.

Como Administrar sua Farmácia Corretamente?

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Para administrar o negócio com eficiência, você precisa saber utilizar corretamente as ferramentas de análise de desempenho da farmácia.

O cenário econômico atual influencia no aumento da competitividade entre as grandes redes, que já é muito alta e agressiva quando comparada ao número de farmácias independentes.

É possível que uma farmácia ainda consiga ter certa estabilidade financeira mesmo com uma má administração, mas este tipo de negócio, com o tempo, vai desaparecer. Os empreendedores que sabem administrar o negócio já estão expandindo a sua atuação enquanto aqueles que “apenas trabalham para sobreviver” estão ficando para trás.

Para ser um gestor de varejo farmacêutico, além de um alto nível de conhecimentos e profissionalização, para garantir o sucesso do negócio é preciso analisar minunciosamente todos os números responsáveis pelo rendimento da farmácia.

Tecnologia para farmácia

Há diversos softwares disponíveis no mercado que ajudam neste trabalho. Informações de vendas (geral e por categoria de produtos), campo para um cadastro completo dos clientes e do histórico de suas compras e a possibilidade de integração com outros sistemas da loja são algumas das funcionalidades essenciais importantes para o gestor cumprir o seu papel.

Administrar com eficiência também exige conhecimento de quais categorias de produtos você deve melhorar, seja pela aquisição da quantidade correta de estoque ou na disposição do produto no PDV, negociar as melhores condições com distribuidores de medicamentos para garantir um desconto atrativo ao seu consumidor, entre responsabilidades.

Posso delegar a gestão da farmácia para alguém de confiança?

O importante é que você saiba que a análise dos indicadores da farmácia é essencial para você decidir sobre as melhorias necessárias ao negócio. Deste modo, você conseguirá resolver os problemas que surgirem, corrigir o que não está dando certo e atingir as metas planejadas!

Gostou? Deixe seu comentário com suas dúvidas. (:

7 motivos para treinar cada vez mais seus colaboradores

Integração dos colaboradores

Realizar treinamentos é uma ótima maneira de estimular e unir a equipe. Fortalece o aprendizado mútuo e traz benefícios para o fluxo de trabalho. Um funcionário bem treinado pode treinar novos funcionários, agregando valor à empresa.

Com o treinamento vem o aperfeiçoamento e a transformação das boas intenções em bons resultados. Um bom treinamento não muda as pessoas, mas tem o poder de transformá-las. Treinamentos de equipe devem ser encarados como investimentos, não como despesas. Comece já a realizá-los em sua empresa e veja os resultados.

Motivação

A empresa pode despertar a motivação em seus colaboradores. O treinamento deixa “aceso” os motivos pelos quais aquele profissional tem para permanecer na empresa. É uma manutenção da motivação da equipe.

Melhor ambiente de trabalho

Oferecer ao seu time a oportunidade de capacitação faz com que cada integrante da equipe se sinta valorizado e como parte importante da companhia. Isso contribui para aumento da fidelidade dos funcionários em relação aos valores e missão da empresa.

Qualificação  

Quando uma empresa presta um bom serviço, você indica ela para outras pessoas. Pessoas capacitadas melhoram a qualidade das entregas e deixam sua marca com uma boa reputação no mercado.

Turnover

Hoje em dia é muito raro encontrar profissionais que ficam muitos anos em uma mesma companhia. Se os funcionários não veem resultados imediatos, logo ficam desanimados e procuram emprego em outras empresas. Com o treinamento, você mune os funcionários de ferramentas para que alcancem seus sonhos e tenham vontade de permanecer onde estão. Isso faz com que a empresa economize, pois, um treinamento custa menos do que ficar trocando a equipe.

Mercado competitivo

Treinar é importante, quem treina está à frente dos concorrentes. Equipes capacitadas são o principal diferencial competitivo que sua empresa pode ter em relação às outras. Profissionais treinados fazem a diferença entre um sim e um não do cliente.

Capacitação da equipe

Treinamento é conhecimento. A atualização constante da equipe vai fazer com que sua empresa tenha um diferencial em relação à concorrência e, consequentemente, a produtividade vai aumentar.