As mudanças no comportamento do consumidor

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Hoje em dia é extremamente importante conhecer, estudar e monitorar com frequência o comportamento do consumidor, pois assim os profissionais de marketing e gestores empresariais conseguem detectar de maneira eficaz todas as oportunidades e ameaças aos seus negócios, tendo em mãos o nível de satisfação do cliente.

Podemos dizer que o comportamento do consumidor é o estudo de como as pessoas tomam decisões sobre os produtos ou serviços que adquirem, o que querem, o que necessitam e também como elas agem em torno de determinada marca ou empresa.

3 principais mudanças no comportamento do consumidor

  1. O consumidor está mais exigente: ele nunca está satisfeito e sempre espera por informações cada vez mais úteis, personalizadas e imediatas;
  2. O consumidor está bem informado: com os smartphones, ficou muito mais fácil e rápido ficar bem informado e tomar decisões, sejam elas grandes ou pequenas;
  3. O consumidor está em todo lugar: os usuários esperam por experiências digitais criadas sob medida para eles – incluindo resultados geolocalizados de acordo com o lugar onde estão no momento da busca.

Como as empresas estão lidando como esse novo comportamento

Atrair e encantar um novo cliente é, sem dúvidas, uma das principais metas de qualquer empresa. Dessa maneira, identificar os novos hábitos e o novo comportamento do consumidor moderno pode ser o fator determinante para a empresa estar presente no momento da tomada de decisão de compra do consumidor, que está cada vez mais imerso no universo digital.

Essas mudanças no comportamento do consumidor são inevitáveis e, daqui para a frente, as expectativas somente irão aumentar, já que as pessoas desejam cada vez mais informações, experiência personalizada e soluções imediatas, forçando as empresas a adaptar suas ofertas de produtos, comunicação e canais de venda.

 

 

 

Integre seus canais de vendas a partir do conceito de omnichannel

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O que é omnichannel?

Omnichannel é uma tendência do varejo que se baseia na convergência de todos os canais utilizados por uma empresa. Trata-se da possibilidade de fazer com que o consumidor não veja diferença entre o mundo online e o offline.

O omnichannel integra lojas físicas, virtuais e compradores. Dessa maneira, pode explorar todas as possibilidades de interação.

Essa tendência é uma evolução do conceito de multicanal, pois é completamente focada na experiência do consumidor nos canais existentes de uma determinada marca.

Como exemplo, há os aplicativos móveis, que combinam o layout do site com a temática interna das lojas físicas. De forma prática, isso propicia ao consumidor utilizar todos os canais disponibilizados pela organização e a quebra das barreiras entre o mundo físico e o digital.

Por meio da integração de canais, o consumidor satisfaz suas necessidades onde e quando desejar, no momento mais confortável para ele, não havendo restrições de local, horário ou meio.

Foco no cliente

O omnichannel coloca o consumidor como o “centro do universo”, criando uma percepção positiva de sua experiência com a empresa, principalmente pela facilidade de acesso proporcionada tanto pela presença digital da marca (redes sociais, mobile etc.) quanto por suas instalações físicas (lojas, estandes, quiosques etc.).

O omnichannel ainda permite à empresa conhecer o comportamento e as preferências dos clientes.

Um exemplo: se alguém quiser comprar um relógio, pode pesquisar na internet as melhores ofertas e pedir dicas aos amigos nas redes sociais. Em vez de ir diretamente a uma loja física, o cliente avalia as possibilidades de compra no ambiente digital e pode fazer a aquisição por meio de uma loja virtual, com a vantagem de receber o produto em casa. Caso não goste do relógio, ele pode ir até a loja, experimentar outros modelos e trocar o produto.

Isso pode ser aplicado ao seu negócio por meio do relacionamento com seus clientes em múltiplos canais, permitindo que você possa atendê-los com eficiência em todo o ciclo de venda e pós-venda.

Para isso, a loja deve estruturar uma interação direta e padronizada, independentemente do meio de contato que o consumidor utilizar – pode ser uma loja online, uma loja física ou uma central telefônica de vendas. A ideia é que o atendente reconheça o cliente e realize todo o processo de venda por meio de informações já coletadas na primeira interação.

Para se alinhar com essa visão, é preciso consolidar os sistemas tecnológicos em um plataforma unificada que seja capaz de gerenciar todos os canais de venda. Essa convergência, por um lado, proporcionará ao cliente uma experiência de compra assistida e, por outro, permitirá ao empreendimento oferecer sugestões de compra mais persuasivas e personalizadas.

Além disso, é possível aplicar um dos pilares do omnichannel, que é tratar o cliente da mesma forma em todos os pontos de contato. Com isso, amplia-se seu engajamento com a marca: o cliente deixa de ser cliente para ser fã da empresa.

Marketing diferenciado

Omnichannel é a verdadeira convergência da experiência do consumidor. Ela se estende para todo o universo da marca. O que importa é que o consumidor perceba que essa experiência faz parte de um todo – e isso representa uma nova forma de pensar em marketing.

Para estabelecer uma experiência contínua do cliente com a marca, é preciso fazer com que os canais da empresa “conversem”.

A loja virtual deve saber qual foi a experiência do cliente na página da loja no Facebook; a central telefônica de vendas precisa saber quais foram as últimas compras realizadas por meio do app no smartphone; o e-mail marketing deve identificar quais produtos despertaram o interesse do cliente na loja física; e todos os canais precisam saber o nome e o histórico do cliente. Ele é único.

Mas o desafio não é novo. Afinal, adaptar-se ao que os clientes querem é algo que as empresas que buscam fidelizá-los e engajá-los fazem sempre. O importante é entender como fazer isso.

A dica é ficar atento aos dispositivos pessoais usados pelos clientes. É por meio deles que as marcas poderão acompanhar, conhecer e realizar os desejos contínuos dos consumidores.

Omnichannel é a realização de um negócio social. Com base nele podem ser realizadas ações personalizadas de baixo investimento e ofertados serviços e produtos que o consumidor realmente deseja, atraindo-o a todas as lojas, digitais ou físicas.

Como aplicar?

O primeiro passo para aplicar o omnichannel em uma empresa é integrar as áreas. O cliente pode, por exemplo, comprar na loja virtual e trocar em qualquer loja física. Para isso acontecer, o processo logístico deve estar integrado e os sistemas tecnológicos devem permitir que isso ocorra sem complicações.

O serviço de atendimento ao cliente deve ter condições de resolver todos os problemas dos consumidores, independentemente da origem ou da abordagem – pode ser uma dúvida, uma sugestão, uma reclamação ou até mesmo um elogio.

O marketing deve ser orgânico e propor estratégias alinhadas para todos os canais, sempre permitindo que o cliente transite livremente entre as lojas, virtuais ou físicas. O sistema de gestão deve ser único e permitir que as lojas garantam a sinergia das informações. Isso inclui preços, estoque, contabilidade e tudo mais.

A área administrativa e financeira deve estar preparada para atuar em todas as movimentações entre as lojas. O núcleo de suprimentos deve ser muito ágil, possibilitando o fornecimento de produtos adequadamente para toda a cadeia de lojas, sejam elas físicas ou online.

Fonte: SEBRAE

Você pratica algum desses erros no gerenciamento de estoque?

Não manter a comunicação com o setor comercial e de compras

Sempre tem casos de empresas em que os departamentos atuam por conta própria, com objetivos distintos e sem nem levar em consideração a estratégia da empresa como um todo. No caso do gerenciamento de estoque, é fundamental manter a comunicação com o setor comercial e de compras e criar uma sintonia maior entre esses departamentos.

Isso porque para que a gestão do estoque seja mais assertiva, é preciso compreender as demandas de vendas, o fluxo do produto dentro do estoque e transmitir essas informações ao setor de compras. Só assim é possível compreender a real demanda, fazer as compras adequadamente e programar o estoque para o recebimento das mercadorias.

Comprar mais itens do que o necessário

Para que isso não aconteça, é necessário estar com o estoque em dia e atento à sazonalidade — se você não sabe sobre o que eu estou falando, explico: itens sazonais são aqueles que possuem épocas de baixa e alta nas vendas, como por exemplo artigos natalinos. Fazer a compra de itens em excesso pode causar perdas, obsolescência, abarrotar o estoque comprometendo mais espaço do que o necessário e ainda por cima comprometer o capital disponível que a empresa possui!

Mais um motivo pelo qual a comunicação com vendas e compras deve ser constante, certo?

Não realizar inventários periódicos

Se preocupar com um inventário geral é essencial para colocar o estoque em dia e alinhar as informações com o controle — seja via sistema, seja via planilhas. Contudo, o meu conselho é: realize inventários periódicos! Eles ajudam a identificar prováveis falhas mais rapidamente e a conseguir criar ações para diminuir os impactos dos problemas, caso venham a ocorrer.

A periodicidade — semanal, quinzenal ou mensal — deve ser definida pelo gestor, de acordo com a necessidade do estoque.

Não atualizar as informações instantaneamente

Independentemente de ser entrada ou saída de materiais, qualquer atualização deve ser realizada imediatamente. Já vi muitos casos em que as pessoas recebem alguns produtos e falam “depois eu atualizo”. Esse é um dos maiores erros do gerenciamento de estoque!

Adiar essa tarefa pode fazer com que o gestor — ou o profissional da área — acabe se esquecendo de transmitir a informação, o que pode causar furos no estoque posteriormente — ou até mesmo prejuízos com a falta de contabilização.

6 principais tendências em padarias para 2018

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1. Invista em Produtos Especiais

Padarias e confeitarias devem oferecer, ainda, produtos adequados para quem precisa de dietas especiais, como pães e bolos sem glúten e sem lactose, sem açúcar para os diabéticos e sem gordura para atender os clientes em dieta de emagrecimento ou que precisam controlar o colesterol.

Outra tendência que tem conquistado público crescente é a de refeições pré-prontas, que o cliente finaliza em casa, a exemplo de pizzas, sanduíches, massas e assados.

Além disso, o empresário pode oferecer produtos de forma fracionada, considerando as novas configurações familiares no Brasil, para atender as pequenas famílias e os clientes que moram sozinhos.

2. Processos e equipamentos

O tradicional forno a lenha foi gradativamente substituído por equipamentos a gás ou elétricos. Essa foi uma das principais mudanças no setor de panificação e confeitaria, mas não a única.

Os maquinários utilizados em todas as etapas de produção foram modernizados: balanças, batedeiras, liquidificadores, refrigeradores, estufas etc. Tudo isso para garantir a agilidade, segurança e qualidade nos processos.

Além disso, os novos equipamentos têm melhor eficiência energética, o que ajuda na redução de custos. Os processos de gestão foram aperfeiçoados, com a adoção da produção em cadeia, o que favorece a organização do tempo e o controle dos produtos e do estoque.

3. Design do ambiente – A boa experiência do consumo

Outro ponto de grande mudança nas padarias e confeitarias foi o de design de loja e esse ainda continua como tendência para 2018.

Os espaços internos estão mais atrativos: as vitrines e balcões ganharam novos formatos e tornaram-se funcionais de tal maneira que o próprio cliente pode selecionar os alimentos desejados.

Os clientes querem desfrutar de espaços bem iluminados, arejados e com boas condições de acomodação para fazer uma refeição ou tomar um café.

Os estabelecimentos que desejam se manter competitivos precisam se adequar a esse novo padrão, organizando os espaços internos de modo que o cliente possa encontrar os produtos de forma intuitiva, situando-o com sinalização adequada.

4. Fidelização dos clientes

Conseguir novos clientes custa até 7X mais do que estimular os clientes existentes a voltarem mais vezes ou gastarem mais!

Vocês já ouviram falar do clássico problema do BALDE FURADO?

Pense que seu negócio é um balde e seus clientes o mantêm cheio, perfeito?
Mas como o balde tem furos, o esforço é infinito e incessante para mantê-lo cheio ?

Nesse sentido, uma campanha de recompensa (Por exemplo: “A cada 10 compras, ganhe a sobremesa”) como um programa de fidelidade pode constituir um importante diferencial competitivo para manter o seu cliente por perto e existem diversas empresas que oferecem esse gerenciamento de forma profissional, passando um status de negócio inovador, interativo, que se importa e valoriza seu cliente.

Quanto isso vale?

Lembre-se: 20% dos clientes (os mais fiéis) geram até 80% da RECEITA e 72% de todas as VISITAS à sua padaria !

5. Delivery gera aumento de até 20% nas vendas

O atendimento delivery é rei quando falamos em comodidade. Através dele, seu cliente pode ter comida gostosa sem pegar filas ou enfrentar tráfego intenso. Em tempos de correria e estresse, esse pode ser um grande trunfo para seu negócio.

Se você é dono de padaria e busca uma forma de suprir as necessidades de seus clientes sem aumentar custos de produção, o atendimento delivery também é uma boa pedida. A vantagem aqui se deve ao fato de os investimentos para as novas necessidades serem mais viáveis que os tradicionais.

O tradicional pedido por telefone é um velho conhecido dos fãs de delivery, mas deixou de ser a opção favorita dos clientes há algum tempo. Em tempos de smartphone, a tendência são aplicativos de Delivery para padarias, afinal, melhor que fazer um pedido por telefone, é ter a comida em casa sem precisar falar com ninguém ou ter gastos com a chamada.

A propósito, manter telefonistas e linhas telefônicas é caro e quando você acostuma seus clientes a pedir pelo seu app/site, você desocupa sua linha telefônica.

6. Aplicativos – Um novo canal de comunicação com seus clientes

Hoje a comunicação com os nossos consumidores mudaram. Quem aí não utiliza os aplicativos do Facebook, WhatsApp, Uber e entre outros?

Acredito que 90% das pessoas conhecem esses aplicativos e utilizam diariamente para diversos fins. Pois bem, não tem como revertermos mais essa situação. O FUTURO é AGORA ! O FUTURO é hoje.

As pessoas querem conhecer mais sobre a sua padaria pelo celular, com facilidade e comidade.Quem não inovar e não se atualizar, fatalmente ficará para trás.

A tecnologia veio para facilitar a nossa vida, tanto pessoal quanto profissional. Devemos nos apropriar dela para nos ajudar.

 

 

Fonte: http://blog.epadoca.com/6-principais-tendencias-em-padarias-para-2018/
Wendell Alves

Projeções e cenários para o mercado farmacêutico para 2018

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Segundo informações da Febrafar, um importante dado para o mercado em 2018 é que já estão sendo feitas as primeiras projeções do aumento de medicamentos para o próximo ano, que não deverá ser muito expressivo. Outros pontos em relação ao próximo ano que deverão movimentar o mercado são questões políticas que podem impactar diretamente o setor farmacêutico, como é o caso das negociações relacionadas ao programa “Aqui Tem Farmácia Popular”.

Entretanto, Tamascia explica que essa tendência de alta nas vendas deverá ser mantida em 2018. “Acredito que manteremos a faixa de crescimento obtida neste ano,  fato que se deve a diversos fatores, dentre os quais o de não projetar um grande aumento nos preços dos medicamentos”, destaca.

Contudo, o presidente da Febrafar alerta que é preciso muito cuidado por parte dos administradores das farmácias, principalmente das independentes, em função de esse mercado ser cada vez mais desafiador. “O que se observa é um intenso movimento das grandes redes, com a abertura de novas lojas. Os proprietários de farmácias possuem um desafio enorme pela frente, precisando se adaptar para as novas características que o mercado impõe. O que se observa é que o varejo independente está encolhendo e não reagindo à altura. O que é muito preocupante. Assim, reforço que o caminho para essas lojas está no associativismo, desde que essa adesão ocorra de forma a realmente utilizar os benefícios e qualificação para a gestão”, destaca Tamascia.

O varejo farmacêutico deve sofrer ainda com o aumento da complexidade e interação com os diversos públicos desse complexo mercado. Para a professora do ICTQ Giovanna Dimitrov, a tendência do mercado é ampliar o número de lojas, pois, assim, elas diminuem os custos fixos. Ela explica que isso deve ser enfrentado com bons olhos porque existem diversas estratégias que os pequenos estabelecimentos devem adotar para permanecerem no mercado. “O atendimento individualizado é um diferencial nas empresas menores. É onde o cliente percebe o valor real do serviço.”

Segundo a professora e consultora, o cliente não percebe somente o preço do produto; as grandes redes possuem poder de compra para oferecer bons descontos, mas o cliente prefere pagar pelo serviço. “As pessoas se preocupam com o valor, mas, quando falamos de serviço, o preço perde o valor. O que determina eu ir à farmácia ou drogaria é a confiança que ela apresenta no serviço que ela presta”, ressalta a consultora.

De acordo com Dimitrov, as empresas menores enfrentam muitos desafios, e na opinião dela não existem culpados, o mercado é assim, competitivo. A livre concorrência tem como consequência a melhoria e especialização dos serviços prestados nos estabelecimentos. Ela afirma que as empresas de pequeno porte podem se especializar em determinados serviços. “Aplicação de injetável não era feita nas grandes empresas, estamos vendo agora esta demanda, mas não sabemos se elas vão conseguir fazer a prestação desse serviço por muito tempo, por ser algo muito especializado, o que é característica de empresas menores”, aponta a farmacêutica.

Na concepção da professora do ICTQ, o que há de mais complicado e predatório no mercado não é a concorrência, e sim os impostos. Ela também não acredita que a Lei de Zoneamento resolva esta questão da competitividade. “Deveria haver uma adequação consensual e digna para as pequenas empresas. As empresas devem criar competitividade por meio dos serviços que oferecem. E, além disso, muitas delas encontram meios de burlar a Lei de Zoneamento. A agilidade e a qualidade na prestação do serviço são as duas grandes vantagens que o pequeno empreendimento sempre terá”, comenta.

Giovanna Dimitrov acredita que a grande concorrência existe mais com relação às compras ON-LINE do que propriamente entre as lojas físicas. “A pesquisa pela internet para encontrar o melhor preço é muito maior do que a pesquisa em lojas físicas.” Porém, se você pensa que as grandes redes possuem muitas vantagens por terem um grande poder de compra, você está equivocado. Giovanna ressalta que é possível, através de uma associação de pequenos estabelecimentos, fazer negociações tão vantajosas quanto a adotada pelas redes. “Outra dica é utilizar uma lista de preços, trabalhar com negociações por molécula. Com isso elas conseguem preço por produto; é fazer um estudo na região, avaliar a necessidade e a classe do consumidor. Associação ou cooperativa de compra são grandes aliados estratégicos para o pequeno empreendimento farmacêutico”, indica.

Fonte: Febrafar

Sete campos estratégicos que estão sendo usados na batalha entre pequenas farmácias e grandes redes

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1 – Gestão de estoques: Enquanto as grandes redes são premiadas pela ruptura zero em suas lojas, as pequenas farmácias encontram dificuldades na manutenção de grandes estoques e diversidade no mix de produtos ofertados.

2 – Poder de compra: Os dois lados fazem uso dessa arma. Em algumas redes o volume de compra é tão grande, que elas chegam a administrar seus próprios centros de distribuição. Por outro lado, as pequenas aglomeram-se em associações e alcançam o mesmo poder de compra, em algumas vezes, até superior ao das redes.

3 – Mix de produtos: As redes avançam cada vez mais para o modelo drugstore no conceito one-stop shop. Em Belo Horizonte, graças a liminares, uma grande rede vende praticamente de tudo em lojas gigantes que contam até com drive thru. Por outro lado, é raro encontrar produtos cosméticos da Natura, por exemplo, em uma pequena farmácia independente.

4 – Captura de vendas: As grandes redes já acordaram para o fato de que o serviço farmacêutico gera vendas e fidelização. O atendimento personalizado, individual, e atencioso na pequena farmácia já não é mais um diferencial. No entanto, as grandes redes jamais conseguirão vender na “notinha”, ou “fiado” por confiança no cliente conhecido pelo estabelecimento.

5 – Marketing: Enquanto as grandes redes possuem poder financeiro para propaganda em TV, rádio, jornal e plataformas digitais, as pequenas estão apostando essencialmente nas mídias digitais como ferramenta de comunicação das suas promoções e relacionamento com os clientes.

6 – Gestão financeira: Pequenas farmácias independentes ainda desconhecem a importância da separação da vida financeira da empresa do bolso do proprietário. Princípios básicos da contabilidade são ignorados pelos pequenos que muitas vezes sofrem com a ausência de formação específica para a gestão de negócios. As grandes redes com os melhores executivos do mercado financeiro estão abrindo capital na bolsa e maximizando sua rentabilidade.

7 – Recursos Humanos: É cada vez mais desafiador para a grande rede contratar farmacêuticos. Criticadas amplamente pelos profissionais que passam por elas, os farmacêuticos preferem pequenas redes de associações, ou ainda farmácias independentes, por não terem abusos como: jornada de até 8 horas em pé – sem direito a assento, escalas exaustivas, pressão para vender vitaminas, acúmulo de função, dentre outras queixas.

Quer reduzir custos da sua farmácia?

Cadastrar seus produtos corretamente

Cadastrar seus produtos com o NCM correto vai, certamente, reduzir os seus custos tributários. Produtos cadastrados com a codificação errada podem acabar gerando impostos mais elevados do que deveriam, e nesse caso sua empresa está perdendo diretamente com isso.

Além disso, cadastrar um produto com um NCM que faz com que pague impostos reduzidos pode ocasionar em multas e punições severas aplicadas pela Receita Federal.

Fazer um bom planejamento tributário

Embora grande parte das farmácias seja cadastrada como Simples Nacional – cerca de 80% – em alguns casos pode ser interessante mudar o regime de tributação. Se você conseguir arrumar a casa, em alguns casos é mais vantajoso mudar para o Lucro Real e, assim, reduzir os valores pagos com impostos. Uma boa contabilidade deve lhe orientar sobre essa escolha e ajudá-lo a estudar maneiras de pagar menos impostos de forma legal.

Lembre-se: o contador não é só aquele que recolhe as guias e cumpre suas obrigações fiscais. Ele deve justamente usar estes números do negócio para ajudar o cliente na tomada de decisões estratégicas que ajudarão na redução dos custos e no aumento da lucratividade.

Contratar com mais cautela

Um dos grandes gargalos financeiros das farmácias são os custos com pagamento de rescisão contratual. Isso acontece pois muitas lojas acabam não fazendo uma avaliação mais completa do candidato à vaga de emprego anunciada.

Buscar referências, tanto profissionais quanto pessoais, e aproveitar o de forma inteligente o período de experiência – de até 90 dias – pode reduzir a rotatividade de funcionários em sua farmácia, reduzindo assim seus gastos com pagamento de rescisões de contrato.

Ter um consultor tributário

Trabalhar ao lado de um consultor tributário competente pode reduzir consideravelmente os custos com a sua farmácia. Esse facilitador vai impedir que você pague tributos duplicados, cadastrar seus produtos corretamente, cuidar de seu certificado digital e enviar as documentações corretas para os conselhos reguladores, controlando os prazos e evitando custos.

Verificar sistemas especiais para esse segmento, que conta com sistema de gestão de estoque, ajuste de NCM de medicamentos, entre outros serviços que auxiliarão sua empresa na difícil missão de reduzir seus custos tributários.

Sistema de cadastro via código de barras

Embora pareça contraditório, contratar um sistema de cadastro de produtos através de código de barras é uma das primeiras alternativas para reduzir os custos de sua farmácia. Com esse tipo de sistema, seu negócio terá uma redução considerável na quantidade de erros relacionados a estoque.
Entre esses erros, podemos incluir aqueles que nos levam a perder estoque como, por exemplo, achar que um produto acabou enquanto ele está em estoque, e acabar perdendo esse item devido à sua data de validade.

Se já é difícil controlar os prazos de validade para evitar enviar os medicamentos para incineração, podemos ao menos diminuir este problema com uma gestão mais qualificada do estoque, lançando mão dessa tecnologia simples e extremamente eficaz.

 

Senado publica livro com leis trabalhistas atualizadas

As recentes alterações na legislação trabalhista ainda estão sendo assimiladas pelos trabalhadores e pelos empregadores. Por isso é importante ter em mãos uma publicação que reúna as leis do trabalho em um só volume. Publicado pelo Senado, o livro Consolidação das Leis do Trabalho — CLT e normas correlatas cumpre esse papel. Além da CLT atualizada, a publicação inclui dispositivos constitucionais e outras normas.

A CLT foi estabelecida pelo Decreto-Lei 5.452, de 1º de maio de 1943, que unificou a legislação trabalhista até então existente. A publicação do Senado contém a reforma trabalhista sancionada no ano passado na forma da Lei 13.467, de 13 de julho de 2017, bem como as mudanças determinadas pela Medida Provisória 808/2017.

Foram modificados no ano passado 117 artigos da CLT. Entre as mudanças, está a regulamentação do teletrabalho e do trabalho intermitente.

GESTÃO DA QUALIDADE EM 2018

Esse comecinho de ano, é um momento onde todos se inspiram em ser algo melhor, em se renovar, enfim. É o momento perfeito para sentar com calma com a sua equipe, que está cheia de inspiração, e rever todo o seu sistema de gestão. Detalhadamente. Essa é a oportunidade perfeita para começar o ano alimentando o trabalho em equipe, e estimulando-os a buscar oportunidades de melhoria.

Rever as estratégias atuais e onde elas os levaram até então, é essencial para saber se a Organização está realmente caminhando no rumo esperado. E mais, se está caminhando no ritmo esperado, dentro do orçamento estipulado, e por aí vai. Todos aqueles detalhes colocados no planejamento, sabe?

Não tenha medo de mudar o que for preciso na estratégia, e até mesmo no planejamento, é para isso que eles servem, é onde devemos nos basear. Por isso, se for necessário, altere-os. Claro, sempre com muita cautela, responsabilidade. Pensando no que é plausível e nos recursos disponíveis. Por isso é tão importante o trabalho em equipe, várias cabeças pensando juntas, sempre conseguem chegar em soluções melhores.

Além das questões internas, também é essencial pensar nos fatores externos. O que eu quero dizer com isso? Não somente rever as estratégias internas e pronto. Também é fundamental estar atento às inovações, às mudanças de hábitos e vontades do consumidor.

Com isso, a estratégia da Organização, automaticamente, também deve mudar. Afinal, é o cliente é quem está no comando, e não o contrário. Por isso, o relacionamento com as partes interessadas é outro ponto importantíssimo, e deve ser trabalhado muito em 2018.

Qualidade não é ter um produto/serviço excelente, qualidade é ter uma equipe excelente capaz de desenvolver produtos/serviços excelentes e inovadores em pouco tempo. Qualidade é ter uma equipe capaz de entender o consumidor, antes mesmo que ele se entenda. Para isso, é necessário um time muito bem treinado, unido e com uma mentalidade de melhoria e inovação.

Fazer um bom controle de estoque

Fazer um bom controle de estoque vai muito além do que comprar, saber quais mercadorias estão estocadas e organizar a saída delas. Esse controle eficaz é de extrema importância, uma vez que todo o seu estoque representa dinheiro da empresa que foi empregado e que pode resultar em grandes prejuízos, afetando consideravelmente a gestão financeira do seu negócio.

Saber quais os principais produtos que são vendidos, tempo médio de reposição, estoque mínimo, entre outras informações fazem com que o administrador tenha a melhor tomada de decisão no seu negócio.

Automatização dos processos

A adoção de um sistema de controle de estoque reduz a necessidade de controles manuais, o que faz com que o fluxo de informação seja contínuo, além de aumentar a produtividade de sua equipe.

Além disso, o controle manual requer mais atenção, está mais suscetível a erros e é bem mais trabalhoso.

A automatização de estoques traz algumas vantagens como:

  • redução do tempo na contagem de mercadorias;
  • conhecimento real do que se tem no estoque;
  • maior controle de perdas e furtos;
  • aumento da velocidade no acompanhamento das metas;
  • monitoramento e controle da marcação de preço dos produtos.