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Sua empresa tem processos da qualidade ou qualidade nos processos?

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Vimos que, às vezes, colocamos a qualidade como “uma atividade a mais” nos processo e isso faz com que seja mais difícil criar hábitos da qualidade nas pessoas e tudo para de ser executado após a auditoria. Por isso, nós devemos garantir que as atividades estejam incorporadas na rotina das pessoas, como parte complementar do que os colaboradores já faziam antes.

Porém, nós sabemos que isso só vai dar certo se toda a empresa estiver remando para o mesmo lado, quando a qualidade fizer parte dos planos da empresa, quando a organização coloca forças para trabalhar com a qualidade da mesma forma que colocam forças para vender seus produtos e serviços. Afinal, queremos a satisfação do cliente, não é?

Quando implantamos qualquer norma, estamos criando um sistema de gestão. Um sistema de gestão é um conjunto de boas práticas que funcionam como engrenagens para a organização atingir seus objetivos.

O problema é que, além de estabelecer esses objetivos, também precisamos fazer um planejamento de como alcançá-los, considerando o que precisa ser feito, por quem, como, quando e de que forma o resultado dessa ação será avaliado. Ou seja, o objetivo só será alcançado se o trabalho for direcionado a ele. E aí vem o problema: como trabalhar para isso se já temos tanta coisa para fazer?

Sistema de Gestão

É por isso que a decisão de ter ou não um SGQ é totalmente estratégica: ou trabalhamos a favor disso, ou a favor de outras coisas. O trabalho de implantação da norma é árduo e só vale a pena mesmo se isso estiver alinhado com a estratégia da empresa.

Se você não tem planejamento estratégico para sua empresa, a norma cuida disso também: antes de mais nada, de pensar em política e objetivos, ela assegura que você faça a avaliação do contexto da sua empresa. Você avalia fatores internos e externos, necessidades e expectativas das partes interessadas, e os objetivos estratégicos começam a surgir! Você define os limites do seu sistema de gestão e quais processos serão atingidos. Logo em seguida, a empresa precisa definir o que significa a qualidade dentro desse contexto e, aí sim, os objetivos.

A escolha por um sistema de gestão deve vir junto com uma mudança de mentalidade da organização inteira (ou com um reforço da mentalidade já existente!). Já ouvimos falar de quantas empresas que tem um sistema de gestão “de fachada”, apenas para ter um certificado? quando a estratégia é realmente a direcionadora do trabalho da empresa e a satisfação do cliente está presente nessa estratégia, não tem cultura ruim que derrube! Os objetivos começarão a fazer sentido e a qualidade acontecerá naturalmente na sua empresa.

Como Administrar sua Farmácia Corretamente?

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Para administrar o negócio com eficiência, você precisa saber utilizar corretamente as ferramentas de análise de desempenho da farmácia.

O cenário econômico atual influencia no aumento da competitividade entre as grandes redes, que já é muito alta e agressiva quando comparada ao número de farmácias independentes.

É possível que uma farmácia ainda consiga ter certa estabilidade financeira mesmo com uma má administração, mas este tipo de negócio, com o tempo, vai desaparecer. Os empreendedores que sabem administrar o negócio já estão expandindo a sua atuação enquanto aqueles que “apenas trabalham para sobreviver” estão ficando para trás.

Para ser um gestor de varejo farmacêutico, além de um alto nível de conhecimentos e profissionalização, para garantir o sucesso do negócio é preciso analisar minunciosamente todos os números responsáveis pelo rendimento da farmácia.

Tecnologia para farmácia

Há diversos softwares disponíveis no mercado que ajudam neste trabalho. Informações de vendas (geral e por categoria de produtos), campo para um cadastro completo dos clientes e do histórico de suas compras e a possibilidade de integração com outros sistemas da loja são algumas das funcionalidades essenciais importantes para o gestor cumprir o seu papel.

Administrar com eficiência também exige conhecimento de quais categorias de produtos você deve melhorar, seja pela aquisição da quantidade correta de estoque ou na disposição do produto no PDV, negociar as melhores condições com distribuidores de medicamentos para garantir um desconto atrativo ao seu consumidor, entre responsabilidades.

Posso delegar a gestão da farmácia para alguém de confiança?

O importante é que você saiba que a análise dos indicadores da farmácia é essencial para você decidir sobre as melhorias necessárias ao negócio. Deste modo, você conseguirá resolver os problemas que surgirem, corrigir o que não está dando certo e atingir as metas planejadas!

Gostou? Deixe seu comentário com suas dúvidas. (:

Os 5 erros mais comuns da gestão financeira

É notória a importância de fazer a gestão financeira de uma empresa. Então, se você já faz controles financeiros seja utilizando papel e caneta, planilhas ou softwares online, você já está um passo à frente!

Neste post iremos falar sobre as principais armadilhas para quem está tentando melhorar estes controles. Preste atenção!

1: Não manter a disciplina nos controles financeiros

Este talvez seja o problema mais comum dos empreendedores. Muitos começam a controlar, mas por ter o tempo escasso e estarem preocupados com atividades operacionais da empresa, não mantém os controles com regularidade. Contas se acumulam, planilhas ficam desatualizadas, orçamentos são ignorados e, quando menos esperam, não conseguem mais visualizar a saúde financeira de suas empresas.

Uma dica é separar uma parte do tempo do dia para cuidar destes aspectos gerenciais. Assim, pouco a pouco, você entrará no ritmo e terá os números mais importantes sempre à mão.

2: Não controlar corretamente o Fluxo de Caixa

Controlar o fluxo de caixa é muito mais do que acompanhar o extrato bancário e atualizar planilhas com valores que já ocorreram. Além de verificar o que já passou, o fluxo de caixa serve para planejar o futuro. É preciso conhecer as despesas que ainda acontecerão. É bom deixar registradas, especialmente, aquelas que você não pode deixar de pagar.

Se você não tem uma boa visualização das contas a pagar e das contas a receber, nunca saberá quando precisará antecipar um recebimento e evitar pagamento de contas com multas e juros.

3: Ignorar gastos ocultos e pequenas despesas

Muitos empreendedores, mesmo fazendo um planejamento das contas, ainda são pegos de surpresa ao precisar de dinheiro para sanar gastos ocultos. É claro que nem tudo é possível prever, mas para alguns deles você já pode ficar atento.

Lembre-se que é preciso fazer uma reserva mensal do 13º salário e férias de seus colaboradores para que, quando essas despesas aparecerem, você possa ter dinheiro em caixa para quitá-las. Vale também fazer uma reserva financeira para outros gastos ocultos, como rescisões trabalhistas, por exemplo.

4: Vender seus produtos ou serviços por um preço errado

Recebemos muitas perguntas aqui no blog sobre como calcular corretamente o preço de venda de produtos e serviços. É comum ver empreendedores calculando seus preços apenas em comparação com os valores dos concorrentes ou sem considerar corretamente todos os custos.

Conhecer estes custos é o primeiro passo para saber se você está indo na direção certa. Assim, é possível tomar ações para melhorar a produtividade, buscar novos fornecedores ou, se for o caso, rever o preço de venda.

5: Não medir corretamente o desempenho da empresa

Seu negócio dá lucro ou prejuízo? Você tem essa resposta na ponta da língua?

Não basta registrar todos os gastos e ganhos nos mínimos detalhes, se você não reservar um tempo para analisar estas informações. Tenha em mente que uma gestão eficiente deve considerar ações de controle, planejamento e análise das atividades financeiras da empresa.

Percebemos, ao longo das conversas com os empreendedores, que muitos fazem o cálculo do lucro apenas considerando a diferença entre as receitas e despesas.

 

Você pratica algum desses erros no gerenciamento de estoque?

Não manter a comunicação com o setor comercial e de compras

Sempre tem casos de empresas em que os departamentos atuam por conta própria, com objetivos distintos e sem nem levar em consideração a estratégia da empresa como um todo. No caso do gerenciamento de estoque, é fundamental manter a comunicação com o setor comercial e de compras e criar uma sintonia maior entre esses departamentos.

Isso porque para que a gestão do estoque seja mais assertiva, é preciso compreender as demandas de vendas, o fluxo do produto dentro do estoque e transmitir essas informações ao setor de compras. Só assim é possível compreender a real demanda, fazer as compras adequadamente e programar o estoque para o recebimento das mercadorias.

Comprar mais itens do que o necessário

Para que isso não aconteça, é necessário estar com o estoque em dia e atento à sazonalidade — se você não sabe sobre o que eu estou falando, explico: itens sazonais são aqueles que possuem épocas de baixa e alta nas vendas, como por exemplo artigos natalinos. Fazer a compra de itens em excesso pode causar perdas, obsolescência, abarrotar o estoque comprometendo mais espaço do que o necessário e ainda por cima comprometer o capital disponível que a empresa possui!

Mais um motivo pelo qual a comunicação com vendas e compras deve ser constante, certo?

Não realizar inventários periódicos

Se preocupar com um inventário geral é essencial para colocar o estoque em dia e alinhar as informações com o controle — seja via sistema, seja via planilhas. Contudo, o meu conselho é: realize inventários periódicos! Eles ajudam a identificar prováveis falhas mais rapidamente e a conseguir criar ações para diminuir os impactos dos problemas, caso venham a ocorrer.

A periodicidade — semanal, quinzenal ou mensal — deve ser definida pelo gestor, de acordo com a necessidade do estoque.

Não atualizar as informações instantaneamente

Independentemente de ser entrada ou saída de materiais, qualquer atualização deve ser realizada imediatamente. Já vi muitos casos em que as pessoas recebem alguns produtos e falam “depois eu atualizo”. Esse é um dos maiores erros do gerenciamento de estoque!

Adiar essa tarefa pode fazer com que o gestor — ou o profissional da área — acabe se esquecendo de transmitir a informação, o que pode causar furos no estoque posteriormente — ou até mesmo prejuízos com a falta de contabilização.